quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Qual o papel do Tutor?

Nos cursos de educação a distância, os tutores são peça-chave. Suas atividades, presenciais ou em ambientes virtuais, interligam os alunos às ferramentas colocadas à disposição pela instituição. Apesar disso, vivem um dilema: não sabem ao certo quais papéis devem desempenhar. Isso porque há vários modelos de cursos em EAD e, portanto, diversos sistemas de tutoria. A construção da identidade da tutoria foi tema de seminário promovido pela Associação Nacional dos Tutores da Educação a Distância (Anated), no início de outubro, no Rio de Janeiro.
Como na EAD há professores responsáveis pelo conteúdo das disciplinas e pela parte pedagógica, o tutor existe para exercer uma nova função: ser o facilitador do ensino – função essa que dá margem a diversas tarefas. Não há um padrão e cada instituição busca o modelo mais adequado a sua proposta pedagógica e até mesmo conforme o curso ofertado.
De acordo com Rita Maria Tarcia, professora da Unifesp e diretora da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), é possível identificar quatro modelos de tutoria. O primeiro é chamado de Semipresencial I, no qual o tutor exerce atividades a distância, por meio de fóruns e chats, além de atendimento presencial. O segundo é o Semipresencial II, também com atividades a distância, mas com atendimento presencial referente à tecnologia. O terceiro é chamado de bimodal, o qual mescla a tutoria a distância com encontros presenciais obrigatórios. O quarto seria a tutoria exclusivamente vir­tual. Para Rita, não há uma modalidade que possa ser eleita como a melhor. “O que deve haver é coerência pedagógica e um sistema que suporte o processo de acordo com o projeto de educação da instituição e do curso”, recomendou.
Estabelecer a identidade e responsabilidades do tutor foi a principal dificuldade apontada por Daniel Freitas, tutor do Consórcio Cederj no polo de Rio das Flores. “Como atendemos diretamente os alunos, eles acham que tudo é com a gente. Se a profissão fosse regulamentada, teríamos funções mais definidas”, disse Freitas.
Competências As inúmeras funções desempenhadas pelos tutores de EAD foram identificadas pela pesquisadora Lucíola Lima Pequeno, da Universidade de Fortaleza (Unifor). A partir do trabalho intitulado A importância do tutor na Educação a Distância, Lucíola percebeu que apesar de as atribuições do tutor não estarem muito bem definidas, há uma série de funções frequentemente identificadas como sendo do tutor. Entre essas atribuições, a pesquisa relaciona: mediação, facilitação, orientação, além de atividades que o consideram como um professor on-line.
Segundo Luis Gomes, presidente da Anated, os diversos papéis que os tutores desempenham nos cursos de EAD se apoiam em competências de três áreas: pedagógica, tecnológica e de gestão. Pedagógica por sanarem as dúvidas dos alunos relativas ao conteúdo das aulas; tecnológica por precisarem conhecer o funcionamento das plataformas de EAD; e de gestão porque  demandas administrativas chegam ao tutor.
A conclusão é fruto do trabalho da  Anated junto a tutores de todo o Brasil. “A associação busca mapear as funções daqueles que estão à frente do processo, a fim de reunir todas as experiências do país, incluindo os diferentes conceitos que se tem de EAD, e agrupar quais são as competências do tutor”, informou Gomes.
Um problema ocasionado pela falta de regulamentação é a baixa formação de profissionais para a atividade. Como no mercado de trabalho não há quantidade suficiente de tutores para contratação, são as próprias instituições que têm capacitado seus professores para atuarem como tutores.
É o caso da Universidade Estácio de Sá, que possui mais de 40 mil alunos nos cursos de EAD. De acordo com Paula Caleffi, reitora da Estácio, a capacitação é importante porque é preciso que os professores compreendam as diferentes plataformas de EAD. “Não basta o professor achar que vai reproduzir a sua metodologia presencial na modalidade de EAD”, destacou a reitora.
Luis Gomes revelou que a Anated trabalha para criar uma certificação em tutoria para balizar essa formação. “Hoje cada instituição capacita de acordo com suas necessidades, que às vezes é muito específica para determinado curso”, observou Gomes.
As características para o sucesso da tutoria on-line foram reunidas no trabalho O tutor no ambiente virtual de aprendizagem: competências e processos de desenvolvimento, apresentado por Marta Fernandes Garcia, tutora da Unesp e pesquisadora da Universidade de Campinas (Unicamp). Segundo ela, os tutores devem conhecer as ferramentas de ensino e serem capazes de ajudar os alunos a usá-las. Outra competência importante é a capacidade de estabelecer um bom relacionamento com os alunos que os motive a participar ativamente das atividades e permanecer no curso.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

SEBRAE EAD

O SEBRAE, atualmente, oferece GRATUITAMENTE vinte cursos pela internet: Aprender a Empreender, Análise e Planejamento Financeiro, Como Vender Mais e Melhor, D-Olho na Qualidade, Gestão de Cooperativas de Crédito, Atendimento ao Cliente, Boas práticas nos serviços de alimentação: gestão da segurança, Empreendedor Individual, Iniciando um Pequeno e Grande Negócio, Primeiros Passos para a Excelência, Gestão da Qualidade: Visão Estratégica, Formação do Preço de Venda, Iniciando um Pequeno e Grande Negócio, Internet para Pequenos Negócios, Gestão da Inovação: Inovar para Competir, Programa Varejo Fácil – Técnicas de Vendas, Programa Varejo Fácil – Gestão do Visual de Loja, Programa Varejo Fácil – Gestão de Pessoas, Programa Varejo Fácil – Formação do Preço de Venda, Programa Varejo Fácil – Controles Financeiros, Programa Varejo Fácil – Atendimento ao Cliente.
Se você ainda não fez nenhum deles, é aconselhável que faça primeiro o curso Apreender a Empreender.
Ao final do estudo, estará à disposição dos concluintes o certificado de participação, que o aluno poderá imprimir.

Obs.: O aluno só poderá efetivar uma única matrícula nos cursos ofertados.
Se estiver matrículado(a) em algum curso será necessário concluí-lo com 100% de aproveitamento, para que possa efetivar uma nova. Lembrando que deverá ficar atento sobre a disponibilidade de vagas para o curso desejado.
 

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

1.500 vagas gratuitas de mestrado para professor

Estão abertas até o dia 26 próximo as inscrições para curso de mestrado profissional, gratuito, destinado à qualificação de professores de matemática. São oferecidas 1.525 vagas, em todo país, em 65 polos da Universidade Aberta do Brasil (UAB).
Financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, o curso de pós-graduação destina-se a professores de matemática da educação básica, especialmente de escolas públicas. Ele será ministrado na modalidade semipresencial por uma rede de instituições de educação superior ligadas à UAB, sob a coordenação da Sociedade Brasileira de Matemática.
Para concorrer às vagas, os candidatos terão de passar pelo Exame Nacional de Acesso, que consiste em prova única, em 26 de novembro, com questões objetivas e discursivas e duração máxima de quatro horas. Cada polo do programa destinará 80% das vagas a professores da rede pública de educação básica.
Estão abertas até o dia 26 próximo as inscrições para curso de mestrado profissional, gratuito, destinado à qualificação de professores de matemática. São oferecidas 1.525 vagas, em todo país, em 65 polos da Universidade Aberta do Brasil (UAB).
Financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, o curso de pós-graduação destina-se a professores de matemática da educação básica, especialmente de escolas públicas. Ele será ministrado na modalidade semipresencial por uma rede de instituições de educação superior ligadas à UAB, sob a coordenação da Sociedade Brasileira de Matemática.
Para concorrer às vagas, os candidatos terão de passar pelo Exame Nacional de Acesso, que consiste em prova única, em 26 de novembro, com questões objetivas e discursivas e duração máxima de quatro horas. Cada polo do programa destinará 80% das vagas a professores da rede pública de educação básica.
Matrícula — Ao fazer a matrícula, como determina o edital do Exame Nacional de Acesso, os candidatos aprovados devem apresentar contracheque ou declaração da Secretaria de Educação, estadual ou municipal, ou ato de nomeação publicado no Diário Oficial do estado ou município. Além disso, devem apresentar declaração do diretor da escola, com firma reconhecida, de que estão no exercício da docência de matemática no ensino básico. Clique aqui para baixar o EDITAL

Olha só pessoal, é o primeiro passo para os cursos de Mestrado, parabéns aos profissionais da Matemática!!!

Fonte: http://www.educacaoadistancia.blog.br/category/educacao-a-distancia/

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Números da EaD no Brasil:

Bom Dia Pessoal,

       Segue abaixo alguns dados da EaD em nosso País, que comprova o crescimento em ritmo acelerado que estamos vivenciando.

       Espero que a cautela e a qualidade estejam presentes no desenvolvimento da EaD no Brasil.

 De acordo com o último censo do ensino superior do Ministério da Educação (MEC), o número de matrículas em EaD, subiu de 40,7 mil matrículas, em 2002, para 838,1 mil em 2009, um aumento de 2.059%.
Ainda segundo o censo do MEC, o número de cursos à distância oferecidos no país cresceu quase 20 vezes entre 2002 e 2009, saltando de 46 graduações abertas para 844 no mesmo intervalo – um crescimento de 1.834% em sete anos. E esses números devem aumentar. A previsão do MEC é que o Brasil tenha até o final do ano cerca de um milhão de estudantes universitários matriculados em cursos à distância. Segundo o órgão, atualmente o país contabiliza aproximadamente 870 mil estudantes nesta modalidade de ensino. O número total de alunos matriculados será divulgado no Censo da Educação Superior, previsto para ser apresentado ainda este ano.
Segundo Osiris Mannes Bastos, diretor acadêmico das Faculdades Fael, da Lapa, o crescimento da procura pelo ensino à distância aumentou devido à correria que o dia a dia impõe às pessoas. “Hoje em dia é difícil arrumar tempo para se dedicar aos estudos. Todos têm compromissos profissionais e familiares, enfrentam trânsito e isso contribui para o crescimento do ensino à distância. E essa procura deve aumentar nos próximos anos”, afirma Bastos.

Fonte: trecho da matéria - http://www.educacaoadistancia.blog.br/cursos-a-distancia-ganham-adeptos

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Crescimento da EaD:

Bom Dia Pessoal,

        Segue abaixo alguns índices da EaD no mundo.

Com impressionantes índices de crescimento em diversos países, a educação à distância se tornou não apenas uma alternativa ao ensino presencial, mas uma nova linguagem que veio para ocupar espaço em diversos pontos do globo.

O fenômeno da educação à distância tem atravessado fronteiras. O desenvolvimento tecnológico possibilitou a diversificação do tradicional ensino por correspondência e abriu oportunidades para que países com baixo acesso à educação melhorassem seus índices. E mesmo nações reconhecidas pelo padrão educacional aproveitam a modalidade para a capacitação profissional ou para a educação continuada. Ou seja, a EAD se transformou em um fenômeno global.

A França, por exemplo, oferece suas mais renomadas universidades como opção de formação de suas ex-colônias. Os Estados Unidos provam que estão à frente na questão tecnológica e já investem em redes sociais, ambientes virtuais e até iPods, mas estudam prioritariamente pela internet.

E a Espanha vai em busca de outros mercados, amparada pela abrangência da língua espanhola. Prova de que esse mercado também já se globalizou, como já constataram algumas instituições brasileiras que começam a mirar no mercado internacional.

Outro dado impressionante é que, mesmo em países com processo educacional já amadurecido, os números da educação à distância não param de crescer. Nos Estados Unidos, mais de 3,9 milhões de estudantes fizeram, pelo menos, um curso on-line durante o outono de 2007. Cinco anos atrás, a marca era de 1,6 milhão de alunos.

Pesquisa da Alfred P. Sloan Foundation afirma que os dados de 2007 representam um salto de 12,9% em relação ao ano anterior, superando, de longe, os 1,2% de crescimento da população universitária obtido em igual período.

Segundo o diretor de programas da Sloan Foundation, Frank Mayadas, o número de matrículas em cursos à distância cresceu anualmente 20% nos últimos seis anos. "Este modelo continuará crescendo rapidamente, a taxas, talvez, de 10%", diz. Ele acredita ainda que há uma forte tendência para a adoção de cursos híbridos, que combinam aulas presenciais e on-line.

No Reino Unido, a Open University é a maior e a única universidade da região dedicada ao ensino à distância. Seus cerca de 200 mil alunos, inclusive de outros países da Europa, possuem acesso a aulas por meio de recursos da web, podcasts e CD-ROMs. A cada semana, mais de 50 mil de suas faixas são baixadas do iTunes.

Segundo informações do Conselho Britânico, cerca de 90% das universidades presenciais da Grã-Bretanha já desenvolveram segmentos de ensino à distância em muitas áreas e em vários níveis. Os setores empresarial e industrial também estão utilizando intensamente este modelo na formação de seus funcionários.

Em Portugal, o ensino à distância também segue a tendência de crescimento. A Universidade Aberta, fundada em 1988, tornou-se, no ano letivo 2008-2009, a primeira e única universidade pública do país a oferecer todas as licenciaturas e mestrados pela internet, em regime de e-learning.

E a Universidade de Coimbra lançou no ano passado 17 cursos de ensino à distância, em setores como o empreendedorismo e robótica à gestão escolar e ao comércio eletrônico.

Para além dessas referências, a educação à distância se tornou um importante mecanismo de inclusão especialmente para os países muito populosos. Assim como o Brasil, Índia, Indonésia, Turquia e China se destacam pela qualidade dos modelos de suas universidades abertas. Ao contrário da forte regulamentação brasileira, esses países têm preferido o sistema de "funil ao contrário". Na Índia todos os alunos são aceitos, o difícil é completar os cursos, que exigem muita dedicação.

O Instituto Symbiosis, por exemplo, possui mais de 100 mil estudantes em cursos profissionais de ensino à distância. O governo indiano também anunciou este ano o lançamento de um laptop de US$ 20, como forma de ampliar o acesso à educação e impulsionar a educação à distância no país. E algumas estimativas consideram que o mercado de EAD indiano movimentou cerca de US$ 23 bilhões ainda em 2004.

Vista como um fenômeno global, fica claro que a EAD veio para ficar. Instituições com tradição no ensino presencial estão tendo de se adaptar à modalidade, mesmo que seja no caráter de semipresencialidade.

FONTE:  Escola de Comunicação e Arte da Universidade de São Paulo | Revista Ensino Superior

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Mestrado em EaD no Brasil

Olha só pessoal, o que vem por aí!
Mas um passo a favor da Educação em nosso País...


Segundo o MEC, desde o ínicio de 2011 a UAB - Universidade Aberta do Brasil começou a oferecer em caráter de teste os primeiros Mestrados Stricto Sensu à distância no País.
Acreditamos que em breve o Mestrado em EaD estará disponível no Brasil, proporcionando a continuidade e o aperfeiçoamento da aprendizagem nesta modalidade.
Desta forma o curso de Mestrado irá superar barreiras geográficas e apresentar uma riqueza cultural ainda maior, o sucesso dependerá das estruturas adotadas, por isso, é necessário um planejamento pedagógico e administrativo cauteloso, que priorize a qualidade do ensino.


 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Um milhão de Universitários em EAD

Segundo o MEC, o Brasil terá até o final de 2011, aproximadamente um milhão de estudantes universitários matriculados em cursos à distância.

Esta previsão é do diretor de Regulação e Supervisão da Educação à Distância do Ministério da Educação, Hélio Chave Filho, o mesmo relata que apresentamos atualmente 870 mil universitários em EAD.

Uma estátistica atual e de fundamental importância para o reconhecimento da EAD no Brasil, apesar do preconceito ainda existente, os números estão aí para nos mostrar a evolução da Educação em nosso País e principalmente o auxílio das inovações tecnológicas no processo de ensino-aprendizagem.


Fonte: tema retirado do blog, http://www.educaçaoadistancia.blog.br/

Avanços e problemas em EAD

Há avanços significativos. Diante das dificuldades em atender a milhares de pessoas sem formação adequada, o Governo vem aderindo e incentivando ações a distância. Ao assumir o governo a Universidade Aberta a Distância - idéia antiga que nunca vingou no Brasil e que agora renasce não como uma universidade própria, mas como apoio às iniciativas das universidades públicas na formação de professores e na interação entre empresas e universidades para formação profissional - entra o Brasil numa etapa de amadurecimento da Educação a Distância, de legitimação e de consolidação das instituições competentes. Os recursos econômicos da Secretaria de Educação a Distância -SEED são importantes para que as universidades públicas superem as dificuldades internas de gestão e atuem em conjunto para atender às especificações das licitações do MEC. Constato que muitas universidades estão se capacitando para atuar, estão buscando responder rapidamente às demandas oficiais. É importante garantir recursos não só para a produção de materiais para novos cursos, mas também para a sua implementação e continuidade posterior.
Apesar do preconceito ainda existente, hoje há muito mais compreensão de que a EAD é fundamental para o país. Temos mais de 200 instituições de ensino superior atuando de alguma forma em EAD. O crescimento exponencial dos últimos anos é um indicador sólido de que a EAD é mais aceita do que antes. Mas ainda é vista como um caminho para ações de impacto ou supletivas. É vista como uma forma de atingir quem está no interior, quem tem poucos recursos econômicos, quem não pode freqüentar uma instituição presencial ou para atingir rapidamente metas de grande impacto.
O Brasil passou da fase importadora de modelos, para a consolidação de modelos adaptados à nossa realidade. Os cursos por tele-aulas tornam a EAD menos “distante” dos presenciais, porque ampliam e multiplicam a aula ao vivo e isso diminui a sensação de individualismo e solidão que muitos alunos sentem em cursos só baseados em conteúdos impressos ou na WEB.
Há cursos baseados em colaboração, em participação real e grupal na aprendizagem. O foco em projetos colaborativos também se desenvolve com rapidez e traz um dinamismo novo para a EAD. Outros se apóiam em cases, em análise de situações concretas, o que lhes confere uma ligação grande com o mercado e com uma pedagogia participativa.
Já foi apontado antes que nos cursos de grande número de alunos costuma diminuir a qualidade, as exigências de capacitação da equipe pedagógica, principalmente tutoria. Em alguns cursos de tele-aulas, o acesso à Internet é importante para a pesquisa, a realização e o envio de atividades. Em alguns estados, esse acesso à Internet é muito mais complicado e não há computadores suficientes para os alunos, nos encontros presenciais. E os alunos em cidades grandes dificilmente voltam para o pólo local, depois das tele-aulas, para fazer pesquisa e atividades on-line. Em um desses sistemas de tele-aulas um coordenador me disse que em alguns estados o índice dos alunos que acessavam à Internet em alguns estados não chegava ao cinqüenta por cento. Como o curso exigia esse acesso, significa que metade dos alunos deixava de realizar atividades importantes de aprendizagem e eram aprovados. Assim como no presencial, em alguns pólos locais, tenho observado bastantes alunos fora da sala de aula, que marcam a presença e depois saem durante as tele-aulas. Por outro lado, prestar atenção durante duas horas em um monitor de 29 polegadas para uma sala grande, não é fácil (esse problema fica amenizado quando há na sala um projetor multimídia com projeção em tela grande).
As instituições estão aprendendo rapidamente a fazer EAD e isso é uma grande vantagem. Queimamos etapas, aprendemos fazendo. Mas os modelos costumam caminhar para uma certa simplificação, um nível de exigência menor que o inicial, diante de demandas grandes. A avaliação presencial tende a ser feita na forma de prova, em geral de múltipla escolha, o que levanta dúvidas se esse instrumento é eficaz para verificar a aprendizagem significativa. O argumento de alguns responsáveis por EAD é que no presencial também acontece a banalização do ensino e que é difícil avaliar milhares de alunos simultaneamente com provas dissertativas. As críticas ao presencial mal feito não eximem a EAD de tentar formas de avaliação mais formativas do que somativas e conteudísticas.
Quando se critica o nível de exigência ao aluno em alguns cursos de EAD, apresentam-se pesquisas de grau de satisfação dos alunos, em geral alto. Considero importante esse feedback de satisfação dos alunos. Tenho eu feito com freqüência esse contato com alunos em diversos estados brasileiros e constato que para muitos deles a EAD é um grande caminho de inclusão e de crescimento. Aumenta a sua auto-estima e isso é muito importante. Tenho, porém, dúvidas de se o aluno se torna um pesquisador, se caminha para a autonomia intelectual (essa mesma dúvida tenho em relação a muitos cursos presenciais). O material didático em EAD é muito desigual. Algumas instituições, como o Cederj, têm um processo de produção bastante rigoroso, enquanto outras oferecem aos alunos um material barato impresso, com pouca interação ou é disponibilizado na WEB para muitos alunos sem acesso regular à rede.
É comum também a confusão dos alunos, principalmente nos cursos de especialização, com certos nomes de autores de conteúdo famosos, que são apresentados para os alunos como participantes da equipe de gestão do curso, quando, na prática, esses autores costumam só participar na fase da elaboração do conteúdo ou na gravação de algum vídeo pontual.  Há muito marketing em alguns campos, que beira a propaganda enganosa.
Algumas universidades, principalmente públicas, têm uma dificuldade grande de gerenciar seus cursos, pessoas e recursos em EAD. Em duas universidades grandes, como avaliador, encontrei cursos de especialização funcionando sem que os diversos responsáveis e grupos se conhecessem e, muito menos, interagissem dentro da mesma universidade. Utilizavam plataformas diferentes, pessoas em funções semelhantes, duplicadas. Cursos como esses surgiram de iniciativas individuais, isoladas, dentro de departamentos, sem um planejamento institucional.
Outro grande problema, principalmente das públicas, é a continuidade da gestão. Muitas iniciativas perdem força quando o responsável pela iniciativa se aposenta ou se afasta. Alguns cursos são oferecidos esporadicamente, sem continuidade, o que impede um crescimento significativo.
Precisa, na EAD como no presencial, conciliar duas dimensões contraditórias, em parte: participação, descentralização de decisões, flexibilidade na gestão com comando, liderança, visão estratégica. Em universidades grandes, principalmente de gestão pública, a quantidade de instâncias intermediárias (Conselhos representativos em vários níveis hierárquicos), de um lado, garante uma maior participação dos vários segmentos representados, mas, na prática, se tornam fins em si mesmos, não possuem visão de conjunto, privilegiam seus grupos de apoio e retardam decisões estratégicas. Em universidades com forte liderança de gestão, as decisões são mais rápidas, se avança mais rapidamente, mas costumam ser tomadas sem real consenso, sem consulta verdadeira e levando em conta mais as questões administrativo-financeiras do que as inovações didáticas necessárias.

Fonte: trecho do artigo,"Avaliação do Ensino Superior a Distância no Brasil

Pessoal, essa leitura é muito interessante e nos auxilia na elaboração do próximo Desafio de Aprendizagem da Pós.
Para o autor, a garantia da aprendizagem significativa está na integração entre o presencial e o virtual.

 



quinta-feira, 11 de agosto de 2011

"Educação sem Distância"

Essa denominação foi criada por Romero Tori (2010) para apresentar a EaD de forma mais adequada e despertou em mim sentimentos de admiração pelo homem, pela evolução, pelos processos de aprendizagem e principalmente pela união das ciências a favor da Educação.

Iniciar a Pós-Graduação da Anhanguera em Metodologias e Gestão para a Educação a Distância foi o mais recente desafio que resolvi assumir em minha vida, encarar com motivação, bom humor, disciplina, esforço e competência, requisitos que a Era Virtual exige, conforme citado por Rena Palloff e Keith Pratt(2004), tanto no publico docente como no dicente.

A EaD é a modalidade atual de ensino- aprendizagem, existe muitas criticas ao método, claro, o novo assusta, amedontra, balança o que tava pronto, aí que vem, o conhecimento, o interesse, as adaptações, que são as ferramentas necessárias para o crescimento, para derrubar paradigmas e fazer história, como disse Frederico Litto (Presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância), precisamos acompanhar as novas tecnologias e estarmos sempre atentos a qualidade do ensino oferecido pela Instituição, material, tutores, métodos de avaliações.

Como citou o Prof. João Mattar na primeira aula do curso, o ENADE (Exame Nacional de Desempenho)está aí para mostrar os resultados da EaD no Brasil, desde 2007 apresentamos diversos cursos de todas as áreas, onde os alunos da EaD apresentam nota  superior aos alunos do presencial.

 Construtivismo e Conectividade são palavras chaves para descrever as pedagogias mais recentes aplicadas a EaD e com sucesso, onde a interação vai além do estudo autodirigido, das interações em grupos, dos professores e dos AVA´s, mostrando que, para que o processo de aprendizagem ocorra, não existe limites, barreiras, apenas a força de vontade, como a criação dos PLE´s e desenvolvimento constante das TIC´s.

Acredito que um grande obstáculo para a EaD,  infelizmente presente no Brasil, é ainda a questão social, que realmente impossibilita e limita o acesso de todos a Educação, o acesso as tecnologias, maquinas, instrumentos de pesquisa e outros.

A EaD está crescendo em ritmo acelerado nos últimos anos, cabe a nós encararmos ou estacionarmos na história, vamos lá pessoal, se cada um contribuir de forma participativa, os nossos filhos e netos receberam como consequência uma  Educação melhor, onde o processo de aprendizagem será mais satisfatório, contribuindo positivamente na construção da identidade de cada um.

Sei que ainda estou engatinhando no assunto, mais com calma, esforço e humildade pretendo dar os meus primeiros passos...

Pensem Nisso!

Abraços,

Bárbara Ribeiro

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

8 dicas para tornar o seu estudo a distância mais eficiente

Se ao invés do tradicional ensino presencial você optar por um curso a distância, saiba que não basta apenas substituir às salas de aulas por um computador. Embora a modalidade não estipule grande horária fixa e permita a realização de atividades simultâneas, é preciso saber priorizar os estudos, planejar a rotina acadêmica e recorrer aos recursos tecnológicos. Confira oito dicas da Universidade Aberta de Madri (UDIMA) que vão auxiliá-lo a tirar proveito dessa metodologia e tornar o seu processo de aprendizagem mais proveitoso.

1. Organizar o tempo
Defina o tempo necessário de dedicação aos estudos e respeite-o. Ainda que a educação a distância permita realizar simultânea outras atividades (trabalho, família, entretenimento), o segrego está em encontrar o equilíbrio entre os distintos ambitos da vida pessoal.

2. Seja sensato
Nem sempre é possível dedicar-se integralmente aos estudos. Portanto, seja realista e não assuma mais matérias do que a sua agenda permite. Isso porque, ao invés de agilizar a conclusão dos estudos, poderá acumular reprovações.

3. Aproveite as TIC’s
Para não se isolar no processo de aprendizagem à distância recorra aos recursos tecnológicos disponíveis nas salas virtuais. Ferramentas como fóruns, wikis, chats, vídeos e realidade virtual, além de incrementarem o ensino/aprendizagem, são pontos de encontro de estudantes e docentes.

4. Motive-se
Ainda que a maioria dos estudantes desta modalidade não disponha de muito tempo para o estudo, é necessário encontrar a motivação para cumprir as atividades propostas pelo curso ao menos uma vez por dia. Não deixe que a rotina cansativa de trabalho te desvie desse foco. O ensino a distância exige consistência.

5. Priorize sempre
Identifique as obrigações e as tarefas mais urgentes para realizá-las em primeiro lugar. O ideal é estabelecer metas diárias e realistas. Programe metas relativamente fáceis de ser alcançadas.

6. Amplie os conhecimentos
Desperte em você a inquietude pela descoberta de novos conhecimentos e não se limite apenas ao conteúdo das aulas. Consulte fontes complementares para favorecer a expansão dos aprendizados.

7. Não tenha vergonha de perguntar
É necessário ter uma relação fluída com professores e tutores. Na educação a distância você terá uma atenção personalizada, individualizada e permanente. Use e abuse desse benefício.

8. Realize as atividades e exames nos prazos indicados
É aconselhável que realize a tempo as atividades e os testes propostos pelos professores ao longo do curso.

fonte: http://www.educacaoadistancia.blog.br/

Um bom estudo a todos!!!!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Distância modifica Paradigmas

O aluno tem de ser capaz de construir o edifício de seu próprio conhecimento”. Assim o presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), Fredric Litto, define a mudança de foco que ocorre no ensino, fruto das alterações tecnológicas e de relações das últimas décadas. Segundo ele, estão com os dias contados as relações “prato feito”, nas quais os educadores oferecem uma quantidade limitada de informação que os alunos devem absorver. “Como a popularização da internet, essa lógica não tem como se manter. O aluno hoje busca um novo professor”.
Para o especialista, o aluno da EAD, apesar de beneficiado pelas facilidades temporais e geográficas, precisa ter mais motivação e disciplina do que o da modalidade presencial. “E preciso mais tempo para leitura e participação nas discussões online. A educação a distância também tem menor nível de flexibilidade em relação a prazos. O aluno não pode chorar para o professor”, lembra Litto.
Em condições, no entanto, não têm desanimado os estudantes: os níveis de abandono e evasão da modalidade a distância é bastante similares aos da presencial. O presidente da ABED afirma que o perfil de quem procura a EAD colabora para esse resultado: “São alunos mais maduros, que já trabalham e têm família. Não largam seus cursos, pois dependem deles para o futuro profissional”.
Para garantir que os esforços sejam recompensados pela instituição de ensino, Litto explica que os interessados precisam pesquisar a reputação dos cursos antes de se matricular, fazendo, se possível, experiências gratuitas. “O aluno deve exigir o máximo de sua escola, com especial atenção ao material ofertado, número de tutores e à qualidade dos exames.”

fonte blog:  http://www.educaçãoadistancia.blog.br/

É isso aí pessoal, devemos estar atentos a qualidade do ensino oferecido, optarmos sempre por Instituições sérias e competentes tanto para os cursos em EaD como para os presenciais.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

I Seminário de EaD

Dia 25/07/2011
Univirr realiza Seminário de Educação a Distância com foco no MercosulVocê sabe quais os cenários e as tendências em Educação à Distância (EAD) no Mercosul? É com este tema que a Universidade Virtual de Roraima (Univirr) realiza nesta quarta (27) até sexta-feira (29), no Plenário Noêmia Bastos Amazonas, na Assembleia Legislativa de Roraima, localizada na praça do centro cívico, o I Seminário de Educação à Distância.
O evento tem como objetivo discutir as tendências da EAD no âmbito do Mercosul, considerando os conceitos de currículo, competência e interculturalidade como princípios de uma educação de qualidade. A importância desta temática é procurar fazer uma reflexão sobre a educação à distância com o uso das novas tecnologias.
Durante os três dias, o Seminário de Educação à Distância será transmitido em tempo real, para os 14 municípios do estado, nos pólos da Univirr. O evento vai contar com a participação de professores da Universidade Virtual de Roraima, de parceiros como Universidade Federal de Roraima (UFRR), Universidade Estadual de Roraima (UERR), Instituto Federal de Roraima (IFRR), bem como palestrante internacional da Faculdad Politécnica y Artistica Del Paraguay.
De acordo com o reitor da Univirr, Jairo Amílcar, a educação a distância vem crescendo cada vez mais e está quebrando barreiras, pois está se tornando uma realidade no cenário educacional, justamente por agregar recursos tecnológicos ao conhecimento. “É um instrumento facilitador tanto para as pessoas que possuem condições, como para aquelas que esse acesso ao curso superior parecia distante da sua realidade. A inclusão digital permite isto, e este seminário vai proporcionar um intercâmbio de informações sobre a evolução da Educação a Distancia no MERCOSUL”.
                      fonte: http://www.bvnews.com.br/cotidiano9614.html

                     Olha que encontro interessante que está acontecendo nesta semana, espero que seja bem produtivo e resulte em novas idéias positivas para a EaD.