segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Um milhão de Universitários em EAD

Segundo o MEC, o Brasil terá até o final de 2011, aproximadamente um milhão de estudantes universitários matriculados em cursos à distância.

Esta previsão é do diretor de Regulação e Supervisão da Educação à Distância do Ministério da Educação, Hélio Chave Filho, o mesmo relata que apresentamos atualmente 870 mil universitários em EAD.

Uma estátistica atual e de fundamental importância para o reconhecimento da EAD no Brasil, apesar do preconceito ainda existente, os números estão aí para nos mostrar a evolução da Educação em nosso País e principalmente o auxílio das inovações tecnológicas no processo de ensino-aprendizagem.


Fonte: tema retirado do blog, http://www.educaçaoadistancia.blog.br/

Avanços e problemas em EAD

Há avanços significativos. Diante das dificuldades em atender a milhares de pessoas sem formação adequada, o Governo vem aderindo e incentivando ações a distância. Ao assumir o governo a Universidade Aberta a Distância - idéia antiga que nunca vingou no Brasil e que agora renasce não como uma universidade própria, mas como apoio às iniciativas das universidades públicas na formação de professores e na interação entre empresas e universidades para formação profissional - entra o Brasil numa etapa de amadurecimento da Educação a Distância, de legitimação e de consolidação das instituições competentes. Os recursos econômicos da Secretaria de Educação a Distância -SEED são importantes para que as universidades públicas superem as dificuldades internas de gestão e atuem em conjunto para atender às especificações das licitações do MEC. Constato que muitas universidades estão se capacitando para atuar, estão buscando responder rapidamente às demandas oficiais. É importante garantir recursos não só para a produção de materiais para novos cursos, mas também para a sua implementação e continuidade posterior.
Apesar do preconceito ainda existente, hoje há muito mais compreensão de que a EAD é fundamental para o país. Temos mais de 200 instituições de ensino superior atuando de alguma forma em EAD. O crescimento exponencial dos últimos anos é um indicador sólido de que a EAD é mais aceita do que antes. Mas ainda é vista como um caminho para ações de impacto ou supletivas. É vista como uma forma de atingir quem está no interior, quem tem poucos recursos econômicos, quem não pode freqüentar uma instituição presencial ou para atingir rapidamente metas de grande impacto.
O Brasil passou da fase importadora de modelos, para a consolidação de modelos adaptados à nossa realidade. Os cursos por tele-aulas tornam a EAD menos “distante” dos presenciais, porque ampliam e multiplicam a aula ao vivo e isso diminui a sensação de individualismo e solidão que muitos alunos sentem em cursos só baseados em conteúdos impressos ou na WEB.
Há cursos baseados em colaboração, em participação real e grupal na aprendizagem. O foco em projetos colaborativos também se desenvolve com rapidez e traz um dinamismo novo para a EAD. Outros se apóiam em cases, em análise de situações concretas, o que lhes confere uma ligação grande com o mercado e com uma pedagogia participativa.
Já foi apontado antes que nos cursos de grande número de alunos costuma diminuir a qualidade, as exigências de capacitação da equipe pedagógica, principalmente tutoria. Em alguns cursos de tele-aulas, o acesso à Internet é importante para a pesquisa, a realização e o envio de atividades. Em alguns estados, esse acesso à Internet é muito mais complicado e não há computadores suficientes para os alunos, nos encontros presenciais. E os alunos em cidades grandes dificilmente voltam para o pólo local, depois das tele-aulas, para fazer pesquisa e atividades on-line. Em um desses sistemas de tele-aulas um coordenador me disse que em alguns estados o índice dos alunos que acessavam à Internet em alguns estados não chegava ao cinqüenta por cento. Como o curso exigia esse acesso, significa que metade dos alunos deixava de realizar atividades importantes de aprendizagem e eram aprovados. Assim como no presencial, em alguns pólos locais, tenho observado bastantes alunos fora da sala de aula, que marcam a presença e depois saem durante as tele-aulas. Por outro lado, prestar atenção durante duas horas em um monitor de 29 polegadas para uma sala grande, não é fácil (esse problema fica amenizado quando há na sala um projetor multimídia com projeção em tela grande).
As instituições estão aprendendo rapidamente a fazer EAD e isso é uma grande vantagem. Queimamos etapas, aprendemos fazendo. Mas os modelos costumam caminhar para uma certa simplificação, um nível de exigência menor que o inicial, diante de demandas grandes. A avaliação presencial tende a ser feita na forma de prova, em geral de múltipla escolha, o que levanta dúvidas se esse instrumento é eficaz para verificar a aprendizagem significativa. O argumento de alguns responsáveis por EAD é que no presencial também acontece a banalização do ensino e que é difícil avaliar milhares de alunos simultaneamente com provas dissertativas. As críticas ao presencial mal feito não eximem a EAD de tentar formas de avaliação mais formativas do que somativas e conteudísticas.
Quando se critica o nível de exigência ao aluno em alguns cursos de EAD, apresentam-se pesquisas de grau de satisfação dos alunos, em geral alto. Considero importante esse feedback de satisfação dos alunos. Tenho eu feito com freqüência esse contato com alunos em diversos estados brasileiros e constato que para muitos deles a EAD é um grande caminho de inclusão e de crescimento. Aumenta a sua auto-estima e isso é muito importante. Tenho, porém, dúvidas de se o aluno se torna um pesquisador, se caminha para a autonomia intelectual (essa mesma dúvida tenho em relação a muitos cursos presenciais). O material didático em EAD é muito desigual. Algumas instituições, como o Cederj, têm um processo de produção bastante rigoroso, enquanto outras oferecem aos alunos um material barato impresso, com pouca interação ou é disponibilizado na WEB para muitos alunos sem acesso regular à rede.
É comum também a confusão dos alunos, principalmente nos cursos de especialização, com certos nomes de autores de conteúdo famosos, que são apresentados para os alunos como participantes da equipe de gestão do curso, quando, na prática, esses autores costumam só participar na fase da elaboração do conteúdo ou na gravação de algum vídeo pontual.  Há muito marketing em alguns campos, que beira a propaganda enganosa.
Algumas universidades, principalmente públicas, têm uma dificuldade grande de gerenciar seus cursos, pessoas e recursos em EAD. Em duas universidades grandes, como avaliador, encontrei cursos de especialização funcionando sem que os diversos responsáveis e grupos se conhecessem e, muito menos, interagissem dentro da mesma universidade. Utilizavam plataformas diferentes, pessoas em funções semelhantes, duplicadas. Cursos como esses surgiram de iniciativas individuais, isoladas, dentro de departamentos, sem um planejamento institucional.
Outro grande problema, principalmente das públicas, é a continuidade da gestão. Muitas iniciativas perdem força quando o responsável pela iniciativa se aposenta ou se afasta. Alguns cursos são oferecidos esporadicamente, sem continuidade, o que impede um crescimento significativo.
Precisa, na EAD como no presencial, conciliar duas dimensões contraditórias, em parte: participação, descentralização de decisões, flexibilidade na gestão com comando, liderança, visão estratégica. Em universidades grandes, principalmente de gestão pública, a quantidade de instâncias intermediárias (Conselhos representativos em vários níveis hierárquicos), de um lado, garante uma maior participação dos vários segmentos representados, mas, na prática, se tornam fins em si mesmos, não possuem visão de conjunto, privilegiam seus grupos de apoio e retardam decisões estratégicas. Em universidades com forte liderança de gestão, as decisões são mais rápidas, se avança mais rapidamente, mas costumam ser tomadas sem real consenso, sem consulta verdadeira e levando em conta mais as questões administrativo-financeiras do que as inovações didáticas necessárias.

Fonte: trecho do artigo,"Avaliação do Ensino Superior a Distância no Brasil

Pessoal, essa leitura é muito interessante e nos auxilia na elaboração do próximo Desafio de Aprendizagem da Pós.
Para o autor, a garantia da aprendizagem significativa está na integração entre o presencial e o virtual.

 



quinta-feira, 11 de agosto de 2011

"Educação sem Distância"

Essa denominação foi criada por Romero Tori (2010) para apresentar a EaD de forma mais adequada e despertou em mim sentimentos de admiração pelo homem, pela evolução, pelos processos de aprendizagem e principalmente pela união das ciências a favor da Educação.

Iniciar a Pós-Graduação da Anhanguera em Metodologias e Gestão para a Educação a Distância foi o mais recente desafio que resolvi assumir em minha vida, encarar com motivação, bom humor, disciplina, esforço e competência, requisitos que a Era Virtual exige, conforme citado por Rena Palloff e Keith Pratt(2004), tanto no publico docente como no dicente.

A EaD é a modalidade atual de ensino- aprendizagem, existe muitas criticas ao método, claro, o novo assusta, amedontra, balança o que tava pronto, aí que vem, o conhecimento, o interesse, as adaptações, que são as ferramentas necessárias para o crescimento, para derrubar paradigmas e fazer história, como disse Frederico Litto (Presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância), precisamos acompanhar as novas tecnologias e estarmos sempre atentos a qualidade do ensino oferecido pela Instituição, material, tutores, métodos de avaliações.

Como citou o Prof. João Mattar na primeira aula do curso, o ENADE (Exame Nacional de Desempenho)está aí para mostrar os resultados da EaD no Brasil, desde 2007 apresentamos diversos cursos de todas as áreas, onde os alunos da EaD apresentam nota  superior aos alunos do presencial.

 Construtivismo e Conectividade são palavras chaves para descrever as pedagogias mais recentes aplicadas a EaD e com sucesso, onde a interação vai além do estudo autodirigido, das interações em grupos, dos professores e dos AVA´s, mostrando que, para que o processo de aprendizagem ocorra, não existe limites, barreiras, apenas a força de vontade, como a criação dos PLE´s e desenvolvimento constante das TIC´s.

Acredito que um grande obstáculo para a EaD,  infelizmente presente no Brasil, é ainda a questão social, que realmente impossibilita e limita o acesso de todos a Educação, o acesso as tecnologias, maquinas, instrumentos de pesquisa e outros.

A EaD está crescendo em ritmo acelerado nos últimos anos, cabe a nós encararmos ou estacionarmos na história, vamos lá pessoal, se cada um contribuir de forma participativa, os nossos filhos e netos receberam como consequência uma  Educação melhor, onde o processo de aprendizagem será mais satisfatório, contribuindo positivamente na construção da identidade de cada um.

Sei que ainda estou engatinhando no assunto, mais com calma, esforço e humildade pretendo dar os meus primeiros passos...

Pensem Nisso!

Abraços,

Bárbara Ribeiro

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

8 dicas para tornar o seu estudo a distância mais eficiente

Se ao invés do tradicional ensino presencial você optar por um curso a distância, saiba que não basta apenas substituir às salas de aulas por um computador. Embora a modalidade não estipule grande horária fixa e permita a realização de atividades simultâneas, é preciso saber priorizar os estudos, planejar a rotina acadêmica e recorrer aos recursos tecnológicos. Confira oito dicas da Universidade Aberta de Madri (UDIMA) que vão auxiliá-lo a tirar proveito dessa metodologia e tornar o seu processo de aprendizagem mais proveitoso.

1. Organizar o tempo
Defina o tempo necessário de dedicação aos estudos e respeite-o. Ainda que a educação a distância permita realizar simultânea outras atividades (trabalho, família, entretenimento), o segrego está em encontrar o equilíbrio entre os distintos ambitos da vida pessoal.

2. Seja sensato
Nem sempre é possível dedicar-se integralmente aos estudos. Portanto, seja realista e não assuma mais matérias do que a sua agenda permite. Isso porque, ao invés de agilizar a conclusão dos estudos, poderá acumular reprovações.

3. Aproveite as TIC’s
Para não se isolar no processo de aprendizagem à distância recorra aos recursos tecnológicos disponíveis nas salas virtuais. Ferramentas como fóruns, wikis, chats, vídeos e realidade virtual, além de incrementarem o ensino/aprendizagem, são pontos de encontro de estudantes e docentes.

4. Motive-se
Ainda que a maioria dos estudantes desta modalidade não disponha de muito tempo para o estudo, é necessário encontrar a motivação para cumprir as atividades propostas pelo curso ao menos uma vez por dia. Não deixe que a rotina cansativa de trabalho te desvie desse foco. O ensino a distância exige consistência.

5. Priorize sempre
Identifique as obrigações e as tarefas mais urgentes para realizá-las em primeiro lugar. O ideal é estabelecer metas diárias e realistas. Programe metas relativamente fáceis de ser alcançadas.

6. Amplie os conhecimentos
Desperte em você a inquietude pela descoberta de novos conhecimentos e não se limite apenas ao conteúdo das aulas. Consulte fontes complementares para favorecer a expansão dos aprendizados.

7. Não tenha vergonha de perguntar
É necessário ter uma relação fluída com professores e tutores. Na educação a distância você terá uma atenção personalizada, individualizada e permanente. Use e abuse desse benefício.

8. Realize as atividades e exames nos prazos indicados
É aconselhável que realize a tempo as atividades e os testes propostos pelos professores ao longo do curso.

fonte: http://www.educacaoadistancia.blog.br/

Um bom estudo a todos!!!!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Distância modifica Paradigmas

O aluno tem de ser capaz de construir o edifício de seu próprio conhecimento”. Assim o presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), Fredric Litto, define a mudança de foco que ocorre no ensino, fruto das alterações tecnológicas e de relações das últimas décadas. Segundo ele, estão com os dias contados as relações “prato feito”, nas quais os educadores oferecem uma quantidade limitada de informação que os alunos devem absorver. “Como a popularização da internet, essa lógica não tem como se manter. O aluno hoje busca um novo professor”.
Para o especialista, o aluno da EAD, apesar de beneficiado pelas facilidades temporais e geográficas, precisa ter mais motivação e disciplina do que o da modalidade presencial. “E preciso mais tempo para leitura e participação nas discussões online. A educação a distância também tem menor nível de flexibilidade em relação a prazos. O aluno não pode chorar para o professor”, lembra Litto.
Em condições, no entanto, não têm desanimado os estudantes: os níveis de abandono e evasão da modalidade a distância é bastante similares aos da presencial. O presidente da ABED afirma que o perfil de quem procura a EAD colabora para esse resultado: “São alunos mais maduros, que já trabalham e têm família. Não largam seus cursos, pois dependem deles para o futuro profissional”.
Para garantir que os esforços sejam recompensados pela instituição de ensino, Litto explica que os interessados precisam pesquisar a reputação dos cursos antes de se matricular, fazendo, se possível, experiências gratuitas. “O aluno deve exigir o máximo de sua escola, com especial atenção ao material ofertado, número de tutores e à qualidade dos exames.”

fonte blog:  http://www.educaçãoadistancia.blog.br/

É isso aí pessoal, devemos estar atentos a qualidade do ensino oferecido, optarmos sempre por Instituições sérias e competentes tanto para os cursos em EaD como para os presenciais.